Quando nos sentimos incapazes diante dos problemas...

Texto base:

"Por que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida me dói, e já não admite cura? Serias tu para mim como coisa mentirosa e como águas inconstantes?
Portanto assim diz o SENHOR: Se tu voltares, então te trarei, e estarás diante de mim...”Jeremias 15: 18 e 19

Há muitos anos na Rússia em uma prova de educação artística, a professora pediu aos alunos que fizessem um desenho livre e os alunos logo começaram a desenhar, sabendo que  ao tocar o sinal teriam que entregar imediatamente as provas e se retirar da sala. A professora caminhava entre os pequeninos olhando cada desenho atentamente, fazendo algum comentário ou orientando quando fosse necessário. Foi quando  percebeu que um dos meninos não desenhava nada.

O tempo foi passando e os desenhos iam sendo entregues, um a um.

Quando bateu o sinal, restava apenas um aluno, ele estava ali só, com a folha em branco. A professora se aproximou e percebendo sua aflição perguntou-lhe porque não tinha desenhado nada. A criança fitando-lhe os olhos lhe respondeu com imensa tristeza:
“- Sabe professora, nesta folha eu vejo um lindo lago azul, nele os elefantes bebem água, os pássaros voam de um lado para o outro no céu  enquanto a luz do sol bate nas montanhas ao fundo, mas..... (estendendo as mãozinhas) elas não ajudam!” e assim chorou silenciosamente.

A professora abraçou-o consolando-o,  mandou-o para o recreio, e anotou na página em branco "10". Quando foi questionada pela pedagoga da escola o motivo pelo qual o menino havia ganhado a nota máxima, simplesmente respondeu: "Não se pode reprovar um poeta!".

Aquela mulher ganhou o prêmio de melhor professora do país!

Quantas vezes olhamos para nós mesmos e diante de nossa incapacidade, sentindo o peso de nossos pecados, nossas falhas e omissões sentimos o mesmo que Jeremias: Por que dura a minha dor e a minha ferida não sara? E nos questionamos, será que as promessas que recebi são verdadeiras, será que tudo isso não é uma mentira, será que não estou esperando em vão? Como aquela criança pensamos que Deus se esqueceu de nós, que fomos reprovados eternamente, que o sinal avisando o final da prova irá tocar e que não poderemos recorrer. Ao ver o resultado de nossas escolhas e muitas vezes o fracasso de nossas tentativas nos leva a pensar assim.

Mas o Senhor diz: "Se tu voltares, então te trarei, e estarás diante de mim”.... se dermos um único passo em sua direção tudo mudará! Se fizermos como aquele filho pródigo e decidirmos vou me levantar e e me encontrar com meu pai,  Ele se voltará para nós,  trocará nossas vestes, enviará um anjo com uma tenaz e limpará nossos lábios como fez com o profeta Isaías e proclamar sua vontade, sua libertação, sua salvação. A partir daí os povos desta terra se voltarão para nós encontrando abrigo, refúgio, descanso e vida. Eles virão para o caminho que ensinamos a percorrer, o caminho do Senhor, abandonando o caminho que eles conhecem, um caminho de dor, de morte, de solidão e perdição eterna.

Uma vez nos braços do Pai, uma vez envolvidos por seu amor, firmados em sua palavra e centrados em sua vontade, não temeremos o mal que pode nos fazer o homem. Porque o mundo se levantará contra nós, mas não prevalecerá contra nós porque o Senhor é conosco para nos guardar, podem pelejar, podem lutar, mas o Senhor é o nosso escudo, a nossa fortaleza, o Senhor é aquele que vai adiante de nós, seu Espírito arvorará uma bandeira, porque Ele, o Senhor dos Exércitos está no nosso meio, vencedor, poderoso na batalha, quem poderá detê-Lo?

Ele nos livrará da mão do inimigo, como Sadraque, Mesaque e Abedenego foram libertos no fogo da fornalha ardente, como Daniel foi liberto do poder dos leões nos arrebatará da mão do maligno, como Mardoqueu nos livrará das mentiras do mau Hamã.... Nossa dor admite cura, nossa dor admite tratamento, o tratamento vindo das mãos do Mestre, que moldam, limpam, aperfeiçoam, que dirigem, que levam ao cumprimento de suas promessas.

Realmente nenhum trabalhar de Deus é sem propósito, tudo é feito para o nosso bem e para glória de Seu nome, ainda que nossas mãozinhas não ajudem....

Descanse no amor de Deus nessa tarde,

com carinho

Lavs

Será que Deus muda de idéia?

 

Texto base:

I Reis, capítulo 13

"Porque tudo o que fazemos ou deixamos de fazer nessa vida gera algum tipo de conseqüência e que somos obrigados a arcar com seus resultados, com seus efeitos."Essa passagem nos conta a triste história de um homem que podemos deduzir pelo contexto, conhecia a Deus, conseguia identificar a Sua voz, havia se colocado à disposição de Sua obra e que era muito corajoso. Por que digo isso? Porque a palavra diz que um dia chegou em Judá, mais precisamente em Betel um homem de Deus e que profetizou contra aquele altar conforme Sua determinação, o detalhe é que esse homem fez isso na presença de um rei, o rei Jeroboão. Quando lemos a Bíblia as vezes temos o péssimo ato de romantizar algumas situações, de interpreta-las como se fossem uma historinha para crianças, afastando-a do sentido real dos acontecimentos, como se fosse um filme, uma ficção. Isso é um grave erro, porque Deus é real, sua vontade é real, sua palavra verdadeira. Não nos enganemos.

Naquele tempo as pessoas não tinham fácil acesso à autoridades, elas também eram protegidas por uma guarda armada, as cerimônias nos templos não possuíam livre entrada, nada disso. Mesmo para o cerimonial daqueles que não serviam ao Deus de Israel o ingresso era restrito. Aquele homem chegou na cidade, dirigiu-se ao templo, anunciou quem era e qual o propósito de sua vinda (ordenança de Deus) e colocou-se diante da autoridade máxima o rei, que ali estava para queimar incenso.

Ora ele não se intimidou com isso, clamou contra o altar diante de todos profetizando não só a sua ruína mas também que aquele reino não era confirmado por Deus e que Seu Senhor já havia determinado aquele que faria a obra segundo a Sua vontade. Agora eu pergunto, qual autoridade ficaria impassível diante disso? Nenhuma. Aquele homem cujo nome a Bíblia não cita, ouviu a voz de Deus, teve a ousadia de pronunciá-la, o que lhe salvou a vida. O rei enfurecido estendeu sua mão ordenando para que os soldados o prendessem e no mesmo instante, porque aquele homem estava no centro da vontade de Seu Senhor, sua mão se secou e o altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, conforme o sinal que havia sido profetizado. Até aí tudo lindo e maravilhoso, qual crente não gosta de ver a mão de Deus pelejando a seu favor, de ver seus inimigos caindo por terra, de receber exaltação por parte do Senhor? Ainda não conheci nenhum.

Mas o problema está justamente aí, quando o homem e aqui falo da mulher também, vê a resposta imediata do céu corre o risco de achar como alguns dizem que “têm depósito”, meus amados irmãos sinto lhes informar que isso não existe! Com Deus não se vive de passado e nem de futuro, o presente é que conta, como está a nossa vida com Ele agora. Muitas vezes nos enganamos dizendo: “ah eu já orei, já jejuei, já busquei, já fiz o bastante naquele tempo ou naqueles dias”, ora, foi justamente por isso que você se manteve de pé, porque estava na presença do Senhor, mas não terá valor nenhum se deixarmos de orar, de buscar, obedecer a palavra agora.

Essa história nos mostra exatamente isso, quando o rei viu os sinais se cumprirem e sua mão seca temeu grandemente, suplicou ao homem que rogasse a Deus por sua vida, sendo restaurado. Em seguida fez uma oferta àquele servo: “ Vem comigo a minha casa, e conforta-te, e dar-te-ei uma recompensa.” O homem ainda estava atento, na posição, no centro da vontade de Seu Senhor: “Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar.Porque assim me ordenou o Senhor pela sua palavra, dizendo: Não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde vieste.”

Como o homem e a mulher são provados pelo louvor de seus lábios, que tristeza! Saindo dali, um profeta velho colocou-se diante dele e lhe disse que o Senhor havia revogado aquela ordem e ele creu, um erro de apenas um momento: um erro de julgamento. E que erro! Aquele servo titubeou, caiu no erro fatal de achar que a vontade de Deus para nossas vidas é temporária, passageira, que pode ser moldada segundo a nossa vontade ou adaptada segundo as circunstâncias. Ele não se manteve atento à primeira palavra, ao que o Senhor lhe ordenara, não buscou, não perguntou ao Senhor, quantos crentes caem nesse laço.

Ele perdeu sua vida por isso. Veio a sentença pela própria boca daquele que o enganara: “ Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde à ordem do Senhor, e não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te mandara, mas voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de que te dissera: Não comas pão, nem bebas água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais.”

Apenas para aprimorar nosso conhecimento, segundo o dicionário da língua portuguesa, ouvir significa também “deferir aos rogos de (ceder à vontade alheia- no caso, a do Senhor), atender”.

Deus não se molda a nós, a nossa vontade, ao nosso querer, Sua palavra não é relativa, não pode ser interpretada segundo os nossos interesses. Nós é que devemos nos moldar, devemos ter vidas transformadas, devemos ter nossa vontade subjugada a Dele, pois Ele sabe o que é melhor para nós.

Deus é também Deus de detalhes, nunca tente fazer sua vontade pela metade!

Por isso está registrado em Tiago 1:22: “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”.

Por que manter a fé as vezes é tão difícil?

Texto base:

Então Pedro disse: - Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o Senhor está. – Venha! – respondeu Jesus. Pedro saiu do barco e começou a anda em cima da água, em direção a Jesus. Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou: - Socorro, Senhor! Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse: - Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?Mateus 14. 29 – 31

Há muitos anos atrás os cinemas exibiram um filme que pode servir de ilustração que nos fala sobre fé e confiança em Deus. Chamava-se Indiana Jones e a última cruzada e tinha uma cena em que o herói precisa atravessar um abismo e aparentemente não existe nenhum meio de chegar ao outro lado, mas ao dar o primeiro passo, descobria  haver uma ponte invisível, oculta em uma ilusão de ótica.

Você já pensou, como a incredulidade nos paralisa e nos faz perder aquilo que Deus tem reservado para nós? Já se colocou no lugar de Moisés numa das passagens mais incríveis de Êxodo, quando Deus deu a ordem para o povo marchar? E se Moisés duvidasse? Nós não teríamos o relato de tão espantoso milagre: o mar se abriu.

Eu e você já tivemos muitas vitórias e recebemos várias bençãos por parte do Senhor e que foram conquistadas porque em algum momento de prova não duvidamos e nem perdemos a fé. Mas tenho a impressão que a maioria de nossos momentos agimos como Pedro. Sabe por que? A incredulidade é uma reação carnal, a fé uma reação espiritual!

A nossa natureza carnal nos "prende" neste mundo e nas coisas deste mundo, agora pare e pense, ele é favorável? Não, o mundo à nossa volta não é muito favorável. Todas as coisas assustam: violência, guerras, fome, inseguranças e incertezas em geral. Olhamos em volta e parece que tudo está se desfazendo. E diante de todas essas dificuldades tememos porque conseguimos ver nossa impotência diante das dificuldades. Quem é que consegue emprego na hora que quer, com o salário que deseja? Quem consegue ser atendido no hospital na hora exata da emergência? Nós não conseguimos controlar os acontecimentos à nossa volta, por isso tememos.
Tememos porque sabemos que existem forças muito maiores do que as nossas, como se todas as vidas estivessem entrelaçadas, mexemos de um lado e muitas  vezes estragamos do outro. Isso é a nossa natureza carnal.

Por outro lado......
A nossa natureza espiritual é aquela que nos liga a Deus, é aquela que nos mantêm conectados com sua grandeza, é ela que nos diz que não devemos nos guiar pelo que vemos e sim pelo que não vemos, é ela que nos lembra os grandes feitos do Senhor, suas curas, seus milagres, seu agir.
O problema é que na maioria das vezes alimentamos mais nossa natureza carnal do que nossa natureza espiritual e como um filho raquítico, perdemos as forças diante daquilo que se torna maior do que nós.
Duvidamos da presença de Deus em nossa vida, da graça de Jesus, do amor do Pai, do perdão e da vida que nos vêm do Senhor. Tememos o desconhecido e nos afligimos no meio de lutas reais, mas essas coisas só são multiplicadas em seus efeitos porque duvidamos da grandeza, da existência e da magnitude da obra do Senhor é nossa vida.
Agimos como Pedro: assustado em descobrir que Jesus vinha até eles no barco, andando por sobre as águas, Pedro desafia o Senhor a provar que é Ele: - Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o Senhor está. Jesus permite. Pedro começa a andar sobre a água. Até que pára de olhar para a grandeza do Senhor que deu a ordem e pensa nas dificuldades e problemas à sua volta. Quando sua atenção recai sobre o mundo à sua volta, Pedro duvida e afunda.
Como então não duvidar? Alimentando-se da Palavra de Deus, buscando encher-se do Seu Santo Espírito, tentando fazer ao máximo aquilo que O agrada e deixando de fazer aquilo que O entristece. Lembre-se o amor de Deus nunca desampara seus filhos, mesmo quando eles erram, não há porque duvidar...Jesus repreendeu a Pedro por sua falta de fé, mas não deixou de lhe estender sua mão firme e tão pouco deixou de socorrê-lo.
Peça ao Senhor como aquele pai que se dirigiu a Jesus quando seu filho caiu endemoniado, "ajuda-me na minha incredulidade"....

O Senhor no seu infinito amor te ajudará e te fortalecerá em todos os momentos e quando chegar a tempestade lá na frente e você temer, olhe para trás e veja com que mão firme o Senhor tem te ajudado até o dia de hoje: o perfeito amor de Deus lançará fora todo o medo!

Seja abençoado cada dia mais em nome de Jesus.
beijos
Lavs

Quando aquilo que mais tememos acontece....

Texto base:

Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.
Jó 3:25

Isso foi dito por Jó em um dos momentos mais difíceis de sua vida, ele  havia perdido praticamente tudo o que lhe era precioso, havia perdido seu apoio natural, suas riquezas e seus filhos.
Mas por que tudo isso?  Deus sabia que Jó era fiel e Jó também tinha plena convicção em seu coração,  que tudo quanto ele tinha alcançado em sua vida, sua prosperidade, seus filhos, seus bens, seu respeito, tudo era favor de Deus. Mas talvez Jó não confiasse "plenamente" no Senhor, talvez por reconhecer sua limitação como homem, temesse o desamparo de Deus.

Nós muitas vezes temos o mesmo comportamento, como esse justo temos consciência de nossa fraqueza, de nossos pecados, de nossas falhas, por isso também fazemos sacrifícios. Porque tememos em nosso coração que se Deus levar em conta as nossas obras tão humanas  estaremos perdidos porque temos consciência de que nenhuma obra pode justificar o homem e por vários motivos, um deles é porque Deus discerne as intenções dos pensamentos e dos corações.

Mas como nos sacrificamos? Entregando aquilo que não temos, fazendo sacrifícios humanos

buscando o favor de Deus, esperando que Ele na sua infinita misericórdia olhe apenas para a obra que realizamos, para a oferta dada e não para nós, porque somos vis. Acontece que Deus não funciona assim, tanto é que Ele escolhe as coisas vis deste mundo. Que sorte a nossa, glória a Deus.

Jesus não veio para os santos, para os perfeitos.

Ele veio:

• para os doentes,
• ele veio para os pecadores,
• para os desvalidos;
• para os necessitados;
• veio para os perdidos.
• veio para redimir as nossas vidas.

Me diga, quantos ainda batem no peito e jejuam por suas famílias, oferecendo seu corpo em sacrifício vivo diante do altar de Deus,  esperando que através da oferta, do jejum, a libação, o coração Dele se mova em favor daquela causa, esquecendo-se da promessa dada em sua Palavra de que se crermos, nós e a nossa casa serviremos a Deus, nós e a nossa casa será salva?

Talvez estejamos como Jó, dependentes do poder de Deus, crentes na sua obra, reconhecendo nossa posição de vasos, mas sem confiar plenamente na habilidade, na experiência e na segurança do Oleiro.

Temos medo de sermos quebrados, temos medo da dor da perda, temos muitas vezes o medo de sermos moldados, esquecendo-nos do poder Daquele que nos criou e que fez perfeitas todas as coisas.

 

Entretanto no amor não há medo,  antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor, é o que está em I João 4:18.

 

Deus sabia que Jó era fiel, Deus confiava no amor que seu servo lhe tinha, mas talvez precisasse provar a seu filho que o Seu amor nunca vacilaria, e também é assim conosco, toda prova que vem de Deus tem um propósito. Um propósito santo de nos tornar mais parecidos com Seu filho, um propósito de edificar nossas vidas Nele, de nos dar a convicção de que o Seu infinito amor nunca falha, mas permanece conosco eternamente.

E não há outro meio de revelar-nos esse amor se não for através do desamparo humano:
- quando todos nos voltam as costas, Ele está lá,
- quando todos se afastam com medo das enfermidades, Ele nos estende a mão,
- quando todos se esquecem porque estamos no fundo poço, Ele nos recolhe.

É para termos essa certeza que Ele permite que nosso medo nos alcance, para nos mostrar que com Ele conseguimos superar todas as situações, na força do Seu nome alcançamos vitórias impossíveis, ultrapassamos obstáculos que jamais conseguiríamos sozinhos.

Isso nos traz confiança, estrutura nossa fé e nos deixa fortalecidos.

Lembre-se: o amor de Deus nunca falha.

 

Que o Senhor te abençoe cada dia mais e te fortaleça em Seu imenso amor.

beijos
Lavs
Juliano Son - Quando o mundo cai ao meu redor...

Se tudo é uma questão de fé, como confiar?

Texto base:

"Porque desde a antigüidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que opera a favor daquele que por ele espera. " - Isaías 64:4

Todo mundo em algum momento já sentiu medo, seja diante de alguma situação desconhecida ou mesmo algum acontecimento já esperado, por exemplo: Quem já não passou por provas na escola e mesmo sabendo o assunto ainda que superficialmente, teve medo de colocar a resposta na folha do gabarito? Coisas assim abalam nosso coração, é como se nunca tivéssemos estudado o bastante e na hora de marcar as respostas no gabarito a diferença de quem estuda ou não fica muito gritante.

Essa também é a diferença de quem tem fé ou não. Ou temos ou não temos e como fazer para acrescentar nossa fé? Existe uma receita fácil: ter intimidade com o Senhor, conhecer a Jesus profundamente.

A confiança é um daqueles sentimentos que não vem na nossa vida de graça, de jeito nenhum! A confiança está amarrada ao conhecimento. Confiamos em pessoas cujo testemunho de vida é compatível com aquilo que acreditamos, pelos frutos que ela gerou durante uma vida, em momentos cruciais e no dia a dia. Sim porque para saber se alguém é leal é preciso andar com ela e conhecê-la no seu dia a dia.Quando não conhecemos a fundo não confiamos e não confiamos porque não conhecemos de verdade. Você entregaria seus filhos para alguém que nunca viu na rua? Claro que não, sabe lá se não é um maluco....não ninguém faz isso. Conheci um senhor há muitos anos que dizia que seu casamento tinha sido determinado enquanto pagava uma promessa....como é que é???
Isso mesmo, ele fez uma promessa de carregar a pé um saco de 15 kg de sal nas costas  indo de uma cidade para outra (uns 100km) e a namorada tinha que ir junto e ela foi.  Final de inverno em Portugal, frio, calor, chuva, tudo junto e embora ela fosse de outra religião, não saiu do lado dele. Vários dias....e ele teve certeza de que podia contar com ela em qualquer situação.

Conosco é a mesma coisa, quem está ao nosso lado o tempo todo, em quem podemos confiar até debaixo d'água? Quem é leal, compromissado, fiel?

Por isso o apóstolo Paulo disse com tamanha convicção em Gálatas 6:17, "ninguém me inquiete" porque ele sabia em Quem cria, conhecia a fidelidade de Deus porque a tinha vivenciado nas mais diversas situações, sendo apedrejado, descendo por cestos, saindo de naufrágios, sendo picado por serpentes... Ele sabia que o Deus que o acompanhava e Ao qual ele servia estivera com ele em todo o tempo. Sabia que não o desamparara e nem o desampararia. Nunca. Que aquele Senhor era digno de confiança, que cumpria com aquilo que prometia indiferentemente de qual fosse a situação que se apresentasse.

Como diz um ditado do mundo: "Pode por fé" na palavra de Jesus. Aliás, por mera curiosidade,  a palavra fé vem do latim "Fide" que quer dizer exatamente isso: confiança.

Confie mais, entregue-se mais, vivencie mais, tenha mais intimidade com Ele, isso fará com que sua fé seja fortalecida, através de sua palavra verá que o Senhor é aquele que não falha nunca, que cumpre o que promete e trabalha pelos seus.
Viva plenamente o amor de Cristo.

com carinho,
Lavs

Não quero ser apóstolo

Esse texto pertence ao Junior do Blog "Reflexões do Reino", simplesmente impecável....

Não quero ser um apóstolo porque não desejo a vanguarda da revelação. Desejo ser fiel ao leito principal do cristianismo histórico. Não quero uma nova revelação que tenha sido desapercebida de Paulo, Pedro, Tiago ou Judas. Não quero ser apóstolo porque não quero me distanciar dos pastores simples, dos missionários sem glamour, das mulheres que oram nos círculos de oração e dos santos homens que me precederam e que não conheceram as tentações dos mega eventos, do culto espetáculo e da vã-glória da fama. Não quero ser apóstolo, porque não acho que precisemos de títulos para fazer a obra de Deus, especialmente quando eles nos conferem estatus. Aliás, estou disposto, inclusive a abrir mão de ser rotulado qualquer coisa, se isso representar uma graduação e não uma vocação ao serviço.

Não desdenho as pessoas, sinto apenas um enorme pesar em perceber que a ambiência evangélica conspira para que homens de Deus sintam-se tão atraídos a ostentação de títulos, cargos e posições. Embriagados com a exuberância de suas próprias palavras, crentes que são especiais, aceitam os aplausos que vêm dos homens e se esquecem que não foi esse o espírito que norteou o ministério de Jesus de Nazaré.

Ele nos ensinou a não cobiçar títulos e a não aceitar as lisonjas humanas. Quando um jovem rico o saudou com um “Bom Mestre”, rejeitou a interpelação: “Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus” (Mc 10.17-18). A mãe de Tiago e João pediu um lugar especial para os seus filhos. Jesus aproveitou o mal estar causado, para ensinar: “Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20.25-28).

Os pastores estão se esquecendo do principal. Não fomos chamados para termos ministérios bem sucedidos, mas para continuarmos o ministério de Jesus, amigo dos pecadores, compassivo com os pobres e identificado com as dores das viúvas e dos órfãos. Ser pastor não é acumular conquistas acadêmicas, não é conhecer políticos poderosos, não é ser um gerente de grandes empresas religiosas, não é pertencer aos altos graus das hierarquias religiosas. Pastorear é conhecer e vivenciar a intimidade de Deus com integridade. Pastorear é caminhar ao lado da família que acaba de enterrar um filho prematuramente e que precisa experimentar o consolo do Espírito Santo. Pastorear é ser fiel à todo o conselho de Deus; é ensinar ao povo a meditar na Palavra de Deus. Ser pastor é amar os perdidos com o mesmo amor com que Deus os ama.

Pastores, não queiram ser apóstolos, mas busquem o secreto da oração. Não ambicionem ter mega igrejas, busquem ser achados despenseiros fieis dos mistérios de Deus. Não se encantem com o brilho deste mundo, busquem ser apenas serviçais. Não alicercem seus ministérios sobre o ineditismo, busquem manejar bem a palavra da verdade; aquela mesma que Timóteo ouviu de Paulo e que deveria transmitir a homens fieis e idôneos que por sua vez instruiriam a outros. Pastores, não permitam que os seus cultos se transformem em shows.

Não alimentem a natureza terrena e pecaminosa das pessoas, preguem a mensagem do Calvário.

Santo Agostinho afirmou: “O orgulho transformou anjos em demônios”. Se quisermos nos parecer com Jesus, sigamos o conselho de Paulo aos filipenses: “Tende o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (2.5-8).

Porque vamos para o deserto?

Texto base:

Livro de Lucas, capítulo 4, versículos de 1 a 13:

E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.

E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.

E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.

E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.

E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.

E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.

Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás.

Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem,

E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus.

E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.

Outro dia recebemos a visita de um diácono no nosso novo ministério, cultuou ali conosco, alegrou-se na presença de Deus e foi para sua casa feliz. Alguns dias depois sua filha que estava enferma veio a falecer e uma pessoa mais despreparada no evangelho levantou a questão da morte da filha como sendo um castigo decorrente da visita que ela considerava inadequada, isso me fez pensar em alguns propósitos de Deus e quero compartilhar essa reflexão:

Quantas vezes ouvimos pregações ou palavras  que levantam suspeitas sobre a conduta dos servos quando passam por provações, sugerindo que estas são decorrentes de um mau comportamento ou mesmo de um erro ou  da decorrência de um pecado. E com o passar do tempo o desânimo vem porque não conseguem entender qual é o erro, se estão jejuando, orando, buscando, o que acontece que a prova não acaba?!

Mas as vezes é justamente o contrário, não é um pecado, um erro,  as vezes somos levados ao deserto justamente porque estamos bem com Deus. A palavra de Deus diz que “ Jesus cheio do Espírito Santo voltou do Jordão e foi levado pelo mesmo Espírito Santo para o deserto para ser tentado”.  É quando estamos em comunhão com o Senhor que podemos e devemos passar por provações, porque Ele conhece o nosso caminho e os nossos limites. Se não estivessemos cheios jamais conseguiríamos passar por algumas adversidades. Jesus estava cheio do Espírito Santo...

Todo cristão verdadeiro é provado e santificado. Purificado como ouro!

O ouro é purificado no fogo, quando o ouríves coloca o cadinho (aquele potinho) de ouro sobre o fogo, o ouro derrete e ferve, assim a impureza sobe e é retirada, esse processo é repetido várias vezes. Esse nível de purificação é que determina o valor do ouro, se 10, 18, 20 quilates, quanto mais alto, mais puro e mais valioso.

Esse processo de santificação, de purificação é essencial para o cristão, pois isso o firma na palavra de Deus, ensina-o que a palavra é abase, a estrutura que nos mantem firmes na presença do Senhor. Através da palavra e por meio dela todas as coisas foram criadas, por ela o próprio Cristo repreendeu o inimigo e este se retirou da Sua presença, por meio da palavra as promessas de Deus são mantidas e cumpridas, Através da palavra somos lapidados, purificados, levados a nos confrontarmos e avaliarmos nossos comportamentos. Por ela somos transformados e preparados para ir ao céu.

Todo servo de Deus que queira realmente serví-lo em espírito e em verdade passa por provações:

·         Daniel traído, caluniado, foi jogado na cova dos leões;

·         José sendo injustiçado, vendido, lançado na masmorra, esquecido;

·         João preso na ilha de Patmos, mergulhado num tanque de óleo quente,

·         Pedro sendo açoiatado ,

·         Estevão sendo apedrejado,

·         Paulo perseguido e preso.

Todos eles sendo homens fiéis a Deus passaram por esse processo. Jesus foi tentado pelo diabo  durante 40 dias, não comeu coisa alguma. O inimigo veio quando a fome era grande e lhe disse, tentando colocar dúvida no seu coração: “Se tu és o filho de Deus diz a essas pedras que se transformem em pão.” Ele toca onde  estamos fracos, se é na vida financeira, na emocional, ministerial, no trabalho, no casamento.  E Deus que nos conhece muito bem  permite porque quer que nós nos conheçamos também, porque diante da luta, nós buscamos mais, oramos mais, temos mais sede. No deserto a nossa sede é maior, não há como sobreviver sem buscar água. E a água é a palavra de Deus. O Senhor permite para que sejamos revestidos, para que além de cheios, nós transbordemos do Espírito Santo, para sermos enviados no nome Daquele que tem todo poder. Paulo em seu ministério afirmou sabiamente “Mas em breve irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam ensoberbecidos, mas o poder.” (1 Coríntios 4:19). Nós temos que ser a diferença, a luz do mundo, o sal da terra, os sinais devem nos seguir porque nós somos bons? Não, porque nós cremos num Deus vivo, em um Cristo ressuscitado que venceu a morte, derrotou satanás e nos concedeu vitória e vida eterna.

Por isso temos que ser transformados e se estivermos confortáveis, tranquilos, isso nunca acontecerá.

E se formos para o Deserto iremos com Cristo e o inimigo virá realmente atrás de nós, porque ele não vai atrás de quem está no mundo fazendo a vontade dele, ele vai atrás de quem vive na presença do Senhor. O inimigo não se preocupa com os crentes que se envolvem com o mundanismo, e sim com aqueles que se consagram que buscam fazer a vontade do Senhor.

E o mais importante, por estarmos nas mãos de Deus, sendo tratados nesse processo não é preciso provar nada a ninguém, nós cristãos não precisamos provar nada a ninguém, Jesus não provou nada a ninguém. Ele sabia quem ele era e não ficou alardeando por aí...”Olha eu sou o Filho do Deus todo poderoso”.

Lembre-se o Próprio Jesus não estava imune ao deserto e à noite, mas deixou-nos a lição de como andar nele, Ele usou a arma mais poderosa do universo quando disse: “Está escrito: nem só de pão viverá o homem mas de toda palavra que sai da boca de Deus.”

Que recebamos a benção do Senhor  no dia de hoje, que Ele nos sustente em toda nossa trajetória, e que encontre liberdade no nosso coração para trabalhar a vontade e que nós sejamos feitos cada dia mais à semelhança Daquele que nos criou.

Com amor

Lavínia

O que o outro pensa de mim?

(Reflexões sobre nosso comportamento e como ele reflete sobre a imagem que as pessoas tem sobre nós).

Outro dia estava no trabalho e nós mulheres na hora do café conversamos  sobre um dos temas femininos preferidos, ou seja , como  comer e não engordar, daí passamos a falar sobre disfunções da tireóide e comecei a explicar como essa glândula funciona.  Nesse mesmo instante a Mirtes, uma das analistas me interrompeu e disse para as meninas: “a Lavínia é nossa professorinha, sempre vai explicando as coisas, traduz prá gente o que é síntese de proteína, o que é isso?”.

Quando ouvi isso fiquei pensando...”professorinha?!”, daí já sabem,  meu pensamento voou longe e é disso que quero falar hoje. Será que o que as pessoas pensam a nosso respeito realmente importa? Que imagem passamos de nós mesmos, será que é a realidade do que somos, será que é isso que gostaríamos de passar?

 Existe uma grande diferença entre como agimos e pensamos, isso porque nosso cérebro trabalha de forma consciente (o que percebemos) e inconsciente(aquilo que não percebemos) e muitas vezes é justamente essa parte inconsciente a que trabalha e aparece mais, porque não temos controle sobre ela, como se fosse um piloto automático. É verdade, quer um exemplo? Quando penteamos o cabelo, nosso cérebro está trabalhando, mas não percebemos porque é uma coisa automática, ninguém para pensar sobre como se penteia o cabelo, apenas penteia...

É importante saber dIsso tudo  porque todos nós nos preocupamos com o que as pessoas pensam a nosso respeito, nos preocupamos com nosso testemunho em todos os sentidos,  se o homem ou a mulher que despertou o nosso interesse nos veja da melhor forma, que nosso chefe nos considere competentes, que nossos colegas nos achem legais, que nossos irmãos nos considerem espirituais, mas como será que isso acontece, será que ficamos realmente “bem na fita”? Infelizmente não. Uma pessoa tímida pode passar por arrogante, uma pessoa culta como prepotente e sabe tudo, um desinibido por folgado ou aparecido, um puxa saco como interessado e solicito.

E como todos nós buscamos a aprovação uns dos outros  vemos pessoas que tentam interpretar  um papel  porque não conseguem acreditar que podem ser elas mesmas para poderem ser aceitas e com isso acabam virando  um camaleão, sem personalidade. E o que é pior,  por causa desse piloto automático, demonstram muitas vezes, sem perceber quem são de verdade.

Deus é muito sábio, quando Pedro negou a Jesus, foi desmascarado por suas palavras, por sua companhia (afinal andava com Cristo) e por medo de assumir quem  era negou aquilo em que acreditava, sua vida e a si mesmo. A consequência? Chorou amargamente. Chorou até ter consciência de que as vezes é necessário ir na contramão do que “o grupo” pede. A voz do povo nem sempre é a voz de Deus. Os valores que toda a sociedade prega  nem sempre são os melhores para sua vida. Para se ter uma idéia do quanto isso é sério saiba que na África existem ONGs que trabalham com mulheres que não querem mais ser negras, lavam sua pele com ácido porque seus maridos querem que sejam brancas e loiras como as mulheres que aparecem nos meios de comunicação! Nem todo mundo vive na Suécia ou Normandia!!! Nem todos podem (querendo ou não) ser magros, nós mulheres não somos Barbies, ela é uma boneca, não existe!

Cada um é cada um, se formos nós mesmos, autênticos, sinceros, honestos e respeitosos, aqueles que vivem ao nosso redor apesar de não pensarem da mesma forma, discordarem em muitos pontos daquilo que pensamos nos aceitarão por isso e nos respeitarão por isso, porque não há falsidade no nosso ser.

Pense nisso: o mais importante nesse momento é você descobrir quem você é, resgate seus valores, sua personalidade, seus princípios e aí deixe Deus trabalhar na sua vida, afinal a opinião Dele é a que mais importa, pelo menos para mim.

beijos

De-me limões e faço um bolo de maçãs...

Esses dias fiquei ansiosa e quando estou assim não tem jeito, como toda gorda inveterada fico literalmente fuçando a geladeira procurando alguma que nem eu sei se está lá ou não. E quando estamos nervosos fazemos isso mesmo, abrimos a geladeira para pensar e quer saber o que é pior? funciona.

Pois é, numa dessas achei que a geladeira estava vazia e eu com uma baita vontade de comer doce.Aí vi 3 maçãs esquecidas e pensei em um strudel maravilhoso, mas faltavam os ovos, faltava a manteiga, quase não tinha açúcar, a batedeira pifou,  o que fazer, o que fazer.....?

Daí então resolvi enfrentar a situação, minha vontade de mastigar era maior que meu medo de dar errado, o máximo que podia acontecer era ficar tão ruim que teria que jogar fora.

Fiz o bolo, de olho, sem receita pronta e quer saber? Ficou maravilhoso, é o preferido dos meus amigos, se quiser tentar segue a lista dos ingredientes,  fácil fácil...

Ingredientes:

3 maçãs médias de qualquer tipo;

1 ½ colher de sopa de canela

½ copo de óleo

1 copo de leite

2 copos de farinha de trigo

1 ⅓ copo de açúcar

1 colher de essência de baunilha

1 punhado de passas brancas

1 punhado de passas pretas

4 ou 5 castanhas do Pará

1 colher de sopa de fermento Royal

Modo de Fazer:

Descascar as maçãs e bater as cascas no liquidificador com a canela e o leite – reserve

Pique as maçãs em pedaços pequenos – reserve

Numa tigela  coloque a farinha, o açúcar e misture, isso evita  que se formem caroços na massa, junte as cascas batidas, o óeo e misture.

Junte as maçãs, as passas e as castanhas picadas, misture tudo e adicione o fermento e a  essência de baunilha.

Coloque numa forma de anel untada com manteiga e farinha.

Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente  40 minutos, se a borda da massa se soltar da forma, está assado, para ter certeza enfie o palito, se sair seco ou quase seco está pronto.

Deseforme quente e polvilhe com açúcar e canela. Tome com um bom chá de laranja, os sabores se combinam e fica maravilhoso

Resultado:

Se a gente fica olhando para o que não tem, perde a oportunidade de desfrutar os bons momentos da vida com o que se tem.

Se tivermos medo de arriscar nunca alcançaremos nada, nunca aprenderemos ou aprenderemos muito pouco daquilo que a vida tem para nos oferecer. Nem sempre é necessário seguir uma receita pronta para que as coisas dêem certo, bolo sem ovo funciona? É claro que funciona e fica tão bom e saboroso quanto o que tem.

Isso serve prá tudo. Arrisque, inove, tente. Você sempre pode ser uma pessoa melhor do que foi ontem.

Beijos