quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Julgamento - de novo? Agora nos relacionamentos...

Você já passou por essa situação com certeza, ou pelo menos por uma semelhante: estar desempregado, olhar o jornal praticamente todo dia, acessar a internet à procura de oportunidades e não encontrar nada e aí desanimado largar tudo por não saber o que fazer, ficar desorientado, perder o sono à noite e vencido pelo cansaço, dormir até mais tarde. Já mesmo...

O pior é a segunda parte dos acontecimentos, chegar na igreja ou na casa de amigos ou até de familiares e ouvir a seguinte frase: “Ah, fulano ou beltrana é que leva vida boa, tem quem pague suas contas, não tem preocupação nenhuma... fala sério, eu queria ter a sua vida...”
E aí eu te pergunto, queria mesmo?

Queria ser taxado como folgado, sossegado, largado ou acomodado?
Queria ter seu nome desacreditado, associado como quem não quer nada da vida ou como quem não tem objetivo?

Gostaria mesmo de ter vontade de sair e passear com sua família e não ter nenhum recurso? Não poder comprar nada do que gosta ou precisa, ter que depender totalmente dos outros, mesmo sendo pai e mãe, ter que pedir tudo, até os míseros R$3,00 para o ônibus e quando eles não existem, não poder ir para lugar nenhum? Duvido.
Uma das coisas boas do julgar é que da mesma maneira que o fazemos com os outros farão também conosco, seja seu vizinho, seus “amigos” ou o próprio Cristo naquele grande dia.

O ruim de julgar os outros  é que não conhecemos a história toda de todos os lados, a gente tem mania de achar que tudo que acontece é um tremendo de um Big Brother, gente acorda, não é! Ninguém tem câmeras dependuradas e todos os ângulos e gravadores para registrar tudo o que se é falado. Isso é ilusão de mídia e as pessoas levam para a vida real. Uma ilusão terrível.

Essa ilusão distorce tudo e corremos o risco de ferir ou escandalizar aqueles que nos rodeiam, os que amamos e os que não amamos. Somos capazes de pronunciar sentenças e frases que podem marcar a alma de alguém por toda a vida, marcar e causar traumas que permanecerão durante anos.
E se você fosse no outro lugar, gostaria que fosse assim?

Pare, pense e reflita: que da nossa boca só saiam palavras que fortaleçam, edifiquem e corrijam com amor a vida de todos que convivem conosco.
beijos

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