Hoje no meu trabalho, minha chefe comentou conosco sobre a questão de divulgar aquilo que é feito voluntariamente, se isso era correto ou não e citou o trecho em Mateus 6 onde Jesus nos orienta a não ficar falando daquilo que fazemos para o bem do outro. Para dizer a verdade ele deixa bem claro que o que a gente faz não interessa para ninguém, a não ser para Deus e para aquele que recebeu...
Primeiro porque Deus é o único que vê tudo e principalmente a nossa intenção ao fazê-lo e o segundo porque algumas atitudes nossas podem mudar a história de alguém de modo muito significativo. Não que a gente tenha toda essa capacidade, muita calma nessa hora, mas uma palavra de apoio ou de correção, um sorriso, um segurar de mãos pode ser exatamente o estopim para encorajar alguém e levá-la a conquistar seu objetivo.
Por outro lado, um olhar de desprezo ou de desdém, uma palavra maldosa, o simples silêncio ou uma omissão tendenciosa tem o mesmo poder de derrubar alguém como uma boa passada de perna.
Colocar a linha na agulha com uma mão só é fácil? |
Mas essa passagem me fez pensar em algo interessante: quem tem mais valor, o que faz mais ou o que faz menos? Pensei em nossas mãos e com isso quem é destro (que usa a mão direita) e quem é canhoto (que usa a esquerda) reflita um pouco... Como eu uso mais a direita vou usá-la como exemplo: a mão direita faz a maior parte das atividades, sinto mais segurança nela para qualquer coisa que vou executar, desde passar a linha na agulha ou misturar a massa do bolo, para me apoiar, me pentear e o resto fica para a esquerda, ou seja pouca coisa mesmo. Já vi muita gente inclusive dizendo “já pensou perder a mão direita?” “Fulano é a mesma coisa que duas mãos esquerdas” e por aí vai.
Só que você já tentou fazer todas essas coisas que exemplifiquei com a mão esquerda amarrada? Bater bolo, se segurar no ônibus e passar o bilhete único com uma mão só? Abotoar a camisa? Passar roupa,...não, tem uma melhor... pense em lavar um prato!!! Coisa boba: amarrar o tênis? Pois é!
Até aquilo que pensamos que não tem valor na verdade tem muito valor porque uma completa a outra, as duas são preciosas da mesma maneira.
Assim somos nós, cada um tem o seu valor, não tem o melhor ou o pior, não tem o que faz mais ou o que faz menos porque Deus sabe aquilo que fazemos, pensamos e oramos quando ninguém está vendo e é isso que conta mais, a nossa intenção! Aquele que não pode ir para a missão, mas contribui ou ora por aquele que vai tem o mesmo valor, é como se ele estivesse lá.
Quem toca, quem canta, quem prega, quem visita, quem intercede, quem adora, quem varre, limpa, tira o pó, lava o banheiro, quem dá o abraço, quem cumprimenta, quem ouve o abatido, quem passa a mão nos nossos ombros sem dizer uma palavra quando choramos...todos, todos tem o mesmo valor, somos filhos do mesmo Pai, que nos ama incondicionalmente e pagou por nós o mesmo preço: o sangue de seu único filho Jesus.
Reflita nisso.
beijosLavs
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