segunda-feira, 11 de abril de 2016

Vendo tudo novo de novo...

Faz um mês que estou sem celular e é uma coisa impressionante a mudança que só conseguimos perceber no nosso comportamento quando somos privados de algo que julgamos não ser dependentes. 
A comunicação imediato, as impressões, os avisos de chegada e partida, coisas simples, as fotos no trânsito nos Instagram, o registro diário dos detalhes da nossa vida. Tudo fica muito estranho no início e com o passar dos dias vamos percebendo que não é bem o celular que faz falta é o contato. 
A necessidade de compartilhar nossas experiências e aprendizado com as pessoas que amamos e conhecemos e também vamos percebendo quem realmente faz parte dela.Quem tem o telefone de casa? Quem se lembra de dar notícias do que aconteceu no seu dia? Quem conta as novidades, boas ou ruins, quem pede ou oferece ajuda.
Todo o mecanismo muda, de virtual para real e aí....aí você acorda e percebe que o álbum dos banquinhos de jardim que você amava se perdeu e você tem que começar de novo, aproveitando cada momento, cada cor, cada tudo. 
Os banquinhos são uma metáfora, o celular também (embora a perda dele seja real), a vida não pode ser perdida porque você não tem um 'aparelho', porque você tem os melhores sentidos para percebê-la e desfrutá-la a cada segundo.Aproveite a semana e a descoberta, aproveite uma nova oportunidade que a vida te dá de ver tudo com outros olhos, os reais.

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